Pouco se sabe da produção do poeta cordelista José Ferreira Neres, J. Neres, cearense e que residia na cidade de Aracati, no Ceará. Publicamos um poema em Folha Solta e a capa do cordel Apologia ao Jumento, sem data de edição. Segundo o poeta Guaipuan Vieira esta produção é da década de 1980, tomando como base o recebimento das obras.
quinta-feira, 11 de abril de 2024
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024
Dentro da pesquisa em cima da literatura de cordel, Leandro Vieira revela que havia uma quantidade muito expressiva de material para ser apresentado, mas escolheu justamente a história de Lampião para mexer um pouco com a Verde e Branca de Ramos. “Eu descobri várias coisas interessantes. É um material muito rico, muito vasto. Mas eu achei que para esse momento de chegada na Imperatriz, o ideal seria usar essa energia um pouco caótica do Lampião. Por uma questão artística e por uma questão conceitual mesmo, para dar uma fervida no sangue da escola, para dar uma pitada de delírio, para trazer uma pegada mais quente. Nesse momento eu quis chegar ao enredo que tivesse a capacidade de esquentar a escola”, define o carnavalesco.
quinta-feira, 14 de dezembro de 2023
PERSONALIDADES HISTÓRICAS DO CEARÁ CANTADAS EM CORDEL
sexta-feira, 12 de maio de 2023
Disco Voador Sequestra Humanos
Em 1976 o poeta Guaipuan Vieira produziu este cordel que narra a história de um casal de mineiros que foram abduzidos por um disco voador, no Rio de Janeiro.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023
A CHEGADA DE LAMPIÃO NO CÉU
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
A História do Terrível Pistoleiro Joaquim Leandro Marcial -CATANÃ
Outra vez com minha rima
Um dom de Deus concedido
Venho descrever história
De um terrível bandido
Pistoleiro perigoso
E no Nordeste temido.
Joaquim Leandro se chama
Sobrenome Marciel,
Mas na dupla identidade
Por ser sujeito infiel,
Francisco de Assis Brasil,
Outro registro em papel.
Em São João do Rio do Peixe
Na Paraíba o estado,
Bem perto de Catolé
Um município afamado
Catanã nasceu, criou-se
Foi vendo o crime ao seu lado.
Seu pai era um agricultor
Lá naquela região
Moço calmo e bem querido
Daquela população,
Mas cobiçaram sua terra
Que gerou uma confusão.
Terreno apegado ao seu
Um sujeito então comprou
E com falso documento
Bem rápido apresentou
Para o pai de Catanã
Que perplexo ele ficou.
Aquele vizinho novo
Com o coração de maldade
Disse ao moço agricultor
Terra doutro não se invade
Sou dono de trinta braças
Documento é a verdade.
O velho partiu pra cima
Daquele desaforado
Com foice na direção
Pra não ser desrespeitado
Mas um tiro de revólver
Recebeu pra ser finado.
Catanã adolescente
Viu seu pai assassinado
E entre o manto da tristeza
Vingança fui resultado,
Mês depois o desafeto
Matou por ser obrigado...
Este cordel foi lançado na Bienal do Livro em Fortaleza, em 2022.
É composto de 31 estrofes - Edição Cecordel. Leia também:
http://amlece.blogspot.com/2007/12/as-faanhas-do-pistoleiro-catan-por.html
sábado, 12 de fevereiro de 2022
CORONAVÍRUS-O APOCALIPSE DO SÉCULO XXI
O poeta cordelista Guaipuan Vieira foi rápido e escreveu o cordel Coronavírus O apocalípse do Séc. XXI. É um cordel com oito páginas, edição Cecordel, 26/03/2020.